Francisco Farinhas Realismo Moderno
Francisco Farinhas Realismo Moderno

Francisco Farinhas: Realismo Moderno

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Francisco Farinhas: Realismo Moderno

 
Quem foi Francisco Farinhas, "o Diamantino" de Pardilhó, a quem o desastre de um lugre abriu espaço, por herança, para ser construtor da terra firme? Esta é uma história que fala pouco do homem como indivíduo, suas aventuras e desgostos, mas questiona constantemente o que é isso, afinal, do ser arquitecto e arquitectura. Nele se manifesta desde cedo a inquietude de quem aspira sempre mais para a sua realização pessoal. Mas, a par do exercício egocêntrico de afirmação no interior do seu grupo social, surge inevitavelmente um outro estádio de desejo para se enquadrar no grupo mais poderoso, numa procura incessante de afirmação. E em cada momento se revela o gosto pela arte, não como um meio para justificar a sua razão de existir ou para se colocar em estado de equilíbrio com o mundo que o rodeia em cada etapa da vida, mas como uma necessidade natural de contribuir para a realização do homem total no seu próprio tempo, com a consciência dos meios e capacidades limitadas de que dispunha e orgulhoso de tirar o máximo partido dos recursos postos à sua disposição para deixar uma obra que entendia ser a arte possível em benefício dos seus concidadãos. Que era afinal um testemunho da sua passagem pela vida. As necessidades expressivas que se desenvolvem no seio das diversas comunidades locais são dificilmente satisfeitas através da acção dos mais consagrados artistas da forma, que se empenham em encontrar soluções de ruptura fora do alcance ou entendimento do senso comum, quando não se reduzem a um simplismo depurado próximo da atitude de neutralidade. Ao contrário, é no campo dos consensos básicos em que os usuários aceitam a moda imposta sem qualquer intenção estilística numa receptividade acrítica, que se movem alguns espíritos mais inquietos, procurando encontrar respostas directas ao gosto espontâneo, com o prazer de sentir que podem estar a criar uma arte de valor individual reconhecido. São artistas no verdadeiro sentido do termo, porque se colocam numa posição realista indo ao encontro dos anseios das pessoas simples. Acabam por produzir uma arte por vezes de elevado mérito, sendo capazes de absorver métodos construtivos postos em dia pelo recurso às técnicas de comercialização por impacto a que recorrem as empresas modernas. Não lhes repugna o uso de materiais brilhantes, coloridos, atraentes ao olhar, capazes de organizar a imagem vistosa posta em evidência até nos contínuos construídos, seja pela facilidade de inovação que oferecem, seja pela confiança que sugerem quanto à eficácia e durabilidade.
paginas
184
encuadernacion
TAPA BLANDA O BOLSILLO
espesor
9
colección
ECUA€ÕES DE ARQUITECTURA
altura
200
ancho
200
2 Artículos
9789899515970
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