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Nova s¡ntese: textos e contextos do neo-realismo
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Nova s¡ntese: textos e contextos do neo-realismo
É bem conhecida, na génese do Movimento Neo-Realista, a importância da imprensa periódica, como bem demonstram os trabalhos pioneiros de António Pedro Pita e de Luís Augusto Costa Dias, nomeadamente no catálogo que ambos conceberam para a exposição que, sobre o tema, se realizou em Vila Franca-de-Xira, em Novembro de 1996 (). Para além desta monografia, (), António Pedro Pita foi publicando vários textos sobre a problemática neo-realista, que reuniu em livro, () dedicando o III capítulo imprensa no aparelho cultural neo-realista, o autor, para além das considerações gerais, fala da imprensa coimbrã de tendência neo-realista e insere notas sobre a nova fase, a partir de 1940, do quinzenário de acção literária e regional A Mocidade, cujo director, editor e proprietário foi Garibaldino de Andrade ().¶ Também Luís Augusto Costa Dias não limitou as suas investigações quela monografia;para além de estudos dispersos por várias publicações, apresentou em 2011, (), a sua tese de doutoramento em História, (), com o título "O «Vértice» de uma Renovação Cultural - Imprensa periódica na formação do Neo-Realismo (1930-1945)", tratando não só do tema que referimos no início desta apresentação, mas, fundamentalmente, visando «inquirir se o Neo-Realismo português constituiu uma corrente estética, portador de uma visão estética própria e alternativa aos modelos seus contemporâneos, a partir do território histórico em que os seus protagonistas se confrontaram em (e com) determinadas circunstâncias da vida cultural e política.» (in pág. 5 da tese), constituindo, julgamos, uma das mais profundas investigações sobre a problemática neo-realista. ¶ Na década de 60 do século passado, uma camada de jovens autores segue as pisadas dos iniciadores do Movimento Neo-Realista, desenvolvendo uma acção, dentro da mesma filosofia, ou seja, na «luta a favor dos outros», feliz expressão de Ferreira de Castro numa entrevista ao Notícias da Amadora, lembrada por Orlando César no texto inserto neste número da Nova Síntese. Mas esta luta ganha outros espaços geográficos, sendo de destacar o papel de Garibaldino de Andrade, professor do ensino primário, que, depois da gloriosa aventura vivida com o quinzenário A Mocidade, (), vê-se obrigado a procurar ganhar a vida em Angola, onde, com os jornalistas Leonel Cosme, Carlos Sanches e Maurício Soares, funda as Publicações Imbondeiro, na cidade de Sá da Bandeira, em Janeiro de 1960, como nos recorda o próprio Leonel Cosme, entretanto regressado Metrópole, nas páginas deste número da revista. ¶ () ¶ A juntar queles, temos de relevar também os estudos vários que a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo vem publicando, incluindo natural e obrigatoriamente os insertos nos vários números da sua revista Nova Síntese, como também sobre os seus continuadores, que este número da Nova Síntese, que o leitor e o investigador têm agora sua disposição, demonstra claramente, com a certeza de que se trata apenas de um trabalho preliminar que terá de ter continuidade. ¶ [António Gomes Marques, da Apresentação]
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